domingo, 17 de novembro de 2013

SOL "VAI VIRAR DE CABEÇA PARA BAIXO" NAS PRÓXIMAS SEMANAS, AFIRMA NASA

O campo magnético do sol vai inverter a polaridade em algum momento nas próximas semanas, enviando ondas até a borda do espaço interestelar.
O sol vai "virar de cabeça para baixo" dentro de semanas em um evento de inversão do seu campo magnético que irá ter um efeito cascata em todo o sistema solar.

Embora possa soar como uma ocorrência catastrófica, não há necessidade de correr para se esconder, se bem, de nada adiantaria mesmo. O sol muda sua polaridade, lançando seu norte magnético para o sul, uma vez a cada 11 anos, através de um mecanismo interno sobre o qual pouco se sabe.
A troca poderia, contudo, causar frentes meteorológicas intergalácticas, como tempestades geomagnéticas, que podem interferir com os satélites e causar apagões de rádio.
A NASA avisou em Agosto de que a alteração iria acontecer em 3-4 meses, mas é impossível dar uma data mais específica. Cientista não irão saber por cerca de mais três semanas se a inversão está completa.
O impacto da transferência será difundido como campo magnético do sol influenciando muito além de Plutão, mais ou menos onde a sonda Voyager da Nasa passou, perto da borda do espaço interestelar.
O evento será acompanhado de perto por pesquisadores do Observatório Solar Wilcox, da Universidade de Stanford, que monitora diariamente o campo magnético do sol em uma base.
Todd Hoeksema
Todd Hoeksema, diretor do Observatório Solar Wilcox, disse que a mudança de polaridade é realizada ao longo do ciclo de 11 anos através de áreas de intensa atividade magnética conhecida como manchas que se movem gradualmente em direção aos pólos, erodindo a polaridade oposta existente.
Finalmente, o campo magnético diminui para zero, antes de se recuperar com a polaridade oposta. "É como uma espécie de maré entrando ou saindo", disse Hoeksema. "Cada pequena onda traz um pouco mais de água e, finalmente, chegar à inversão total."
Um dos efeitos mais visíveis na Terra será um aumento na ocorrência, alcance e visibilidade das auroras, as famosas luzes do norte. 
"Luzes do Norte" - Aurora Boreal
"Não é um evento catastrófico, é um evento de grande escala que tem algumas implicações reais, mas não é algo que precisa se preocupar", acrescentou Hoeksema.

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